Dr. Amadeu Simoni Röhnelt Filho

Correção de prolapso genital com uso de telas cirúrgicas

Possivelmente você já tenha lido e sanado algumas dúvidas sobre incontinência urinária e bexiga caída. Afinal, disfunções do assoalho pélvico, como prolapso genital (queda dos órgãos pélvicos), estão mais prevalentes na população por diversas causas. Porém, com o surgimento constante de novos estudos, técnicas e soluções, é importante se informar sobre as últimas atualizações. Aliás, principalmente se você sofre com alguma dessas condições que afetam a saúde e a qualidade de vida das mulheres.

Como se sabe, as cirurgias indicadas nesses casos são relativamente simples e minimamente invasivas. Logo, não deixam cicatrizes aparentes e normalmente oferecem recuperação rápida e indolor. Contudo, a avaliação das melhores técnicas cirúrgicas e a experiência do cirurgião são aspectos cruciais para a efetividade do procedimento. Principalmente ao se observar os índices de reincidência do prolapso e a necessidade de novas intervenções.

Técnica pode prevenir recorrência do prolapso

Em resumo, a cirurgia para correção de prolapso consiste na colocação de uma fita sob a uretra, chamada de sling. No entanto, essa fita pode ser sintética, feita de polipropileno, ou autóloga, composta de tecido do próprio corpo da paciente. Apesar de oferecerem menor custo e morbidade, os tecidos nativos – muitas vezes já desgastados – raramente serão a técnica mais adequada. Isso porque eles podem falhar em oferecer uma correção anatômica de longa duração. Logo, essas operações mais tradicionais apresentam uma taxa de recorrência que beira os 40%.

Enquanto isso, a utilização de telas como Calistar A e S, por exemplo, pode diminuir consideravelmente a recorrência do prolapso. Principalmente por oferecerem fixação simples e eficaz, com maior precisão na implantação. Além disso, seu design inteligente apresenta menor quantidade de material sintético. Desse modo, o uso das telas cirúrgicas representa um grande salto para a correção permanente do prolapso genital. Afinal, elas funcionam como suporte de sustentação da bexiga, ancorado bilateralmente e com uma única incisão vaginal.

Contudo, vale ressaltar que a técnica requer habilidade cirúrgica e profundo conhecimento da anatomia pélvica por parte do cirurgião. Daí a importância de sempre buscar profissionais qualificados, assim como a utilização de kits e materiais registrados na Anvisa. Caso deseje saber mais, entre em contato pelos fones (51) 3593-1444 ou (51) 99843-1695 (WhatsApp) e agende sua consulta com o Dr. Amadeu Rohnelt Filho. Nosso consultório fica na Av. Dr. Maurício Cardoso, 833/303.