Mais do que incômodo estético, o aumento desproporcional dos pequenos lábios vaginais pode trazer uma série de complicações às mulheres. Não apenas por dificultar a higienização, mas principalmente por ocasionar dor, desconforto, infecções urinárias e vulvovaginites. Por isso é tão importante falarmos sobre a ninfoplastia – um tipo de intervenção cada vez mais recorrente.
Tire suas dúvidas sobre a ninfoplastia
Durante a puberdade, algumas mulheres apresentam um desenvolvimento anormal dos pequenos lábios vaginais. Além disso, o fato pode ocorrer por questões ligadas à gravidez, menopausa, cirurgias ou uso inadequado de anabolizantes e esteroides. Logo, a cirurgia íntima é um método rápido e seguro para corrigir essas deformidades. Aliás, essa intervenção pode ser feita tanto nos pequenos e grandes lábios vaginais quanto no monte de vênus.
1. Com a ninfoplastia, a paciente pode voltar a ser virgem?
Certamente esse é o mito mais comum relacionado à cirurgia. O foco principal da ninfoplastia é melhorar a aparência dos pequenos lábios. Ou seja, o procedimento não oferece qualquer interferência nas estruturas internas da paciente. Logo, mulheres submetidas à ninfoplastia não voltam a ser virgens. Além disso, pacientes que já realizaram a cirurgia podem optar pelo parto normal em caso de gravidez – não há restrições.
2. O procedimento causa perda de sensibilidade na região
Assim como nas demais cirurgias, a sensibilidade na região envolvida pode ser afetada durante o período pós-operatório. No entanto, depois da cicatrização, a sensibilidade dos pequenos lábios e do clitóris volta, sim, ao normal. Mesmo porque, entre os benefícios da cirurgia estão a melhora do desempenho sexual, da autoconfiança e do bem-estar da paciente. Logo, a ideia de que cause perda de sensibilidade na região é mais um mito sobre o procedimento.
3. Deve-se ficar em abstinência sexual por um período
Evitar relações sexuais por 30 dias é uma das principais recomendações no período pós-operatório. Da mesma forma, indica-se evitar roupas muito justas e banhos de mar e piscina nos primeiros 15 a 21 dias. Logo, essa afirmação é verdadeira.
4. Mulheres virgens também podem realizar o procedimento
Verdade. A ninfoplastia é um procedimento externo. Logo, não interfere nas futuras relações sexuais da mulher. Aliás, apesar de não haver restrição em relação à idade, é importante aguardar o desenvolvimento completo da mulher. Caso contrário, se a cirurgia for realizada precocemente, o tecido pode voltar a crescer na região.
5. A cirurgia deve ser marcada após o período menstrual
A menstruação pode atrapalhar o processo de cicatrização e ainda favorecer o surgimento de infecções. Por isso, é verdade: o mais indicado é agendar a cirurgia para uma data que contemple o fim do ciclo.
6. O pós-operatório é muito doloroso
Mito. Depois da operação, é comum sentir pequeno desconforto, mas os sintomas podem ser aliviados com o uso de analgésicos. Além disso, as dores (que normalmente são leves) desaparecem após os primeiros dias. Inclusive, o procedimento é considerado relativamente simples, e a paciente pode retomar suas atividades após três dias. Desde que não faça exercícios físicos que afetem a região operada, é claro. Essa cirurgia requer apenas anestesia local com sedação, o que evita a necessidade de internação. Logo, a paciente normalmente é liberada algumas horas após o procedimento.
7. Os resultados não são imediatos
Verdade. assim como em qualquer cirurgia plástica, os resultados definitivos não são imediatos. Porém, no segundo mês após o procedimento, consegue-se observar uma mudança bem significativa. Já a partir do sexto mês é possível ter um resultado definitivo bastante positivo, especialmente com o amadurecimento da cicatriz. Para tanto, é importante usar as pomadas indicadas pelo médico, fazer compressas de gelo e manter a higiene adequada.
Quer saber mais sobre a ninfoplastia? Então entre em contato pelos fones (51) 3593-1444 ou (51) 99843-1695 (WhatsApp) e agende sua consulta com o Dr. Amadeu Rohnelt Filho. Nosso consultório fica na Av. Dr. Maurício Cardoso, 833/303.