Dr. Amadeu Simoni Röhnelt Filho

Incontinência urinária e bexiga caída: como são as cirurgias?

Frequentemente, a incontinência urinária e a bexiga caída são questões inter-relacionadas pelo senso comum. Mas, ainda que muitas mulheres com incontinência urinária apresentem bexiga baixa, a relação inversa não é necessariamente equivalente. Aliás, mesmo que esses problemas ainda possam representar um tabu, ambos geram situações desagradáveis e prejudicam a saúde da mulher. Logo, procurar ajuda profissional para entender seus sintomas e seguir o tratamento médico mais adequado é fundamental. Tanto para garantir mais qualidade de vida quanto para melhorar a autoestima e o bem-estar.

O que causa incontinência urinária e bexiga caída?

A incontinência urinária e a bexiga caída são problemas mais frequentes em mulheres depois dos 40 anos de idade. Porém, também podem ocorrer em pessoas de outras faixas etárias. Frequentemente, esses problemas estão relacionados ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, que pode ocorrer por diferentes fatores. Por exemplo, após sucessivas gestações, alterações hormonais, obesidade, doenças do sistema nervoso, predisposições genéticas, obstrução do canal urinário ou cirurgias. Outra situação que favorece a queda da bexiga são os trabalhos que exigem grande esforço físico. Aliás, além da bexiga, algumas mulheres perdem a sustentação de outros órgãos pélvicos, como útero, uretra e reto.

Enquanto isso, a incontinência urinária se caracteriza principalmente pela perda involuntária de urina, sendo classificada em três tipos. Portanto, há a incontinência de esforço, a de urgência e a mista. A primeira é associada à perda de xixi ao fazer exercícios físicos, tossir ou rir. Já a incontinência de urgência caracteriza-se pela liberação da urina em meio a atividades corriqueiras. Por sua vez, a mista envolve ambos os sintomas. Por isso, o quanto antes você buscar auxílio médico, melhor. Afinal, é possível realizar tratamento com fisioterapia, exercícios pélvicos e cirurgia. Caso seja necessária, a operação oferece recuperação relativamente rápida e indolor. Ou seja: não há motivos para não buscar ajuda!

Como são as cirurgias

Atualmente, a cirurgia para incontinência urinária é feita sob anestesia local ou epidural, com possibilidade de alta no mesmo dia. De modo geral, o procedimento consiste na colocação de uma fita cirúrgica sob a uretra, também chamada de sling sintético. Assim, passa a cumprir a função de apoiá-la, aumentando a capacidade de segurar o xixi em 70% a 90 % das pacientes. Depois da cirurgia, que representa um tratamento minimamente invasivo, a recuperação costuma ser rápida e indolor. Porém, por algo entre 15 a 40 dias, deve-se manter alguns cuidados em relação a esforço físico, alimentação e higiene.

Já a cirurgia de bexiga caída é recomendada em quadros mais avançados da doença, sobretudo para reposicionar os órgãos deslocados. Para tanto, é realizada uma incisão vaginal para a colocação de uma malha biocompatível que apoiará a vagina. Também é possível realizar o procedimento através de laparotomia, com anestesia regional ou geral. Logo, a recuperação também é relativamente rápida, com repouso e alguns cuidados específicos.

Caso apresente sintomas como escapes de urina, sensação de pressão na vagina, dor e desconforto durante relações sexuais, busque ajuda! Afinal, esses são problemas muito comuns e que podem ser resolvidos de maneira rápida e minimamente invasiva.

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